terça-feira, 26 de julho de 2016


Lista de vídeos de geotecnia - IE (Instituto de Engenharia):
http://www.ie.org.br
http://www.ie.org.br/site/videos



http://www.ie.org.br/site/videos/canal/cod_canal/491/geoinformacao-para-nao-especialistas

domingo, 22 de julho de 2012

Site Investigation / Critical State Soil Mechanics

"Site Investigation" by C.R.I. Clayton, M.C. Matthews and N.E. Simons

"Critical State Soil Mechanics" by A.N. Schofield and C.P. Wroth

http://www.geotechnique.info/

"The publications on this web site have been donated by their authors, in order that geotechnical engineers throughout the world can have free access to them. Please feel free to copy them, and pass them on to those who can make good use of them. Please help us to help more people by referencing your source."

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Dissertação de mestrado

Dissertação de mestrado do Engenheiro Lucas Amarante Constancio, membro do corpo técnico da empresa Helix Engenharia e Geotecnia Ltda:

Constancio, L. A.

Capacidade de carga de um modelo de fundação superficial em solo arenoso fofo com reforço de geotêxtil

RESUMO - Este trabalho visa avaliar o ganho de capacidade de carga de uma fundação superficial em areia fofa, através da inclusão de reforço de material geossintético. Para tanto, propõe-se observar o aumento da capacidade de carga do solo, com uma única camada de reforço em geotêxtil tecido, para uma fundação superficial do tipo sapata corrida. Através de um modelo reduzido que atende os critérios para atingir o estado plano de deformação, avalia-se a capacidade de carga do solo sem reforço, com reforço planar horizontal e faz-se uma nova proposta de disposição geométrica de tal elemento, buscando maior ganho de capacidade de carga e atenuação de deformações. O modelo reduzido é ensaiado no interior de um tanque que permite o acompanhamento das deformações através de sua face translúcida, além da aquisição dos dados de carga aplicada e recalque da fundação. Com a aquisição dos dados, é possível estabelecer comparações entre as diferentes situações analisadas, através da análise dos gráficos de carga-recalque. O trabalho mostra que é possível obter-se um ganho na capacidade de carga com inclusão do reforço e também que é possível chegar a capacidades de carga ainda maiores, apenas readequando a geometria do posicionamento do reforço com uma angulação do geotêxtil. Por fim, este trabalho contribui para a compreensão dos fatores envolvidos na complexa interação entre solo e reforço para fundações apoiadas sobre solos reforçados, campo este, que ainda precisa de refinamento, pesquisa, novas abordagens e contribuições.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Programa AOKI & VELLOSO (1975)

Programa para estimativa da capacidade de carga de estacas - AOKI & VELLOSO (1975)

1 - Método AOKI & VELLOSO (1975) (**)
2 - Dissertação de Mestrado - Prof Paulo José Rocha de Albuquerque (** : extraído página 53)
3 - Exercício Resolvido
4 - Planilha AOKI & VELLOSO (1975) alimentada com exercício resolvido

Obs.: Os autores recomendam a adoção de um fator de segurança global, que geralmente é igual a 2.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

As APPs associadas a nascentes: O que é uma nascente? Como identificá-la?

Autor do artigo: Álvaro Rodrigues dos Santos
Especialmente a partir da formulação e da aplicação da legislação ambiental protetora de mananciais a questão da definição teórica de uma nascente e de sua identificação e interpretação exata em campo apresentou-se como uma demanda frequente ao corpo técnico afim, geólogos, hidrogeólogos, geógrafos, hidrólogos. Percebeu-se, entretanto, que a prática profissional necessária ao cumprimento da nova responsabilidade não era para tanto exatamente suficiente e devidamente consagrada, o que tem constituído fator causal de muita controvérsia e desencontros legais a respeito.
A Resolução CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente) nº 303, de 20 de março de 2002, define em seu Artigo 3º as situações específicas em que são consideradas e constituídas as APPs, Áreas de Preservação Permanente:
Art. 3º Constitui Área de Preservação Permanente a área situada:
…………………………………………………………..
II – ao redor de nascente ou olho d`água, ainda que intermitente, com raio mínimo de cinqüenta metros de tal forma que proteja, em cada caso, a bacia hidrográfica contribuinte;

…………………………………………………………..
IV – em vereda e em faixa marginal, em projeção horizontal, com largura mínima de cinqüenta metros, a partir do limite do espaço brejoso e encharcado;
Especialmente para propriedades rurais e urbanas de menor porte, onde a disponibilidade de área para um determinado uso ou empreendimento é questão crucial e decisória, percebe-se a fundamental importância de uma exata interpretação do que possa a realmente se interpretar como uma nascente.
Para um comum e bom entendimento teórico e prático a respeito é indispensável recuperar uma definição conceitual indiscutível: toda nascente corresponde a uma manifestação em superfície da água subterrânea, entendida essa como a água contida em zona subterrânea de saturação, normalmente sustentada por uma camada geológica inferior impermeável. (A propósito, cumpre registrar a confusão terminológica que se estabeleceu entre as expressões água subterrânea e lençol freático, hoje comumente utilizadas como sinônimas. Em termos corretos, o lençol freático corresponde à superfície de separação da zona de aeração, superior, da zona de saturação, inferior, ou seja, corresponde à superfície hidrostática da água subterrânea. Porém, talvez seja melhor rendermo-nos á realidade e informalmente aceitarmos a referida confusão terminológica estabelecida).
O CONAMA, ratificando esse entendimento, conceitua claramente nascente como uma manifestação do lençol freático em superfície. Esta conceituação hidrogeológica pode ser constatada nos seguintes documentos:
- Resolução CONAMA nº 04, de 18.09.85, do:Olho d’água, nascente: Local onde se verifica o aparecimento de água por afloramento do lençol freático.
- Resolução CONAMA nº 303, de 20 de março de 2002 (substitui a 04/85):II – nascente ou olho d`água: local onde aflora naturalmente, mesmo que de forma intermitente, a água subterrânea;III – vereda: espaço brejoso ou encharcado, que contém nascentes ou cabeceiras de cursos d`água, onde há ocorrência de solos hidromórficos, caracterizado predominantemente por renques de buritis do brejo (Mauritia flexuosa) e outras formas de vegetação típica;
A excelente publicação “PRESERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE NASCENTES”. Cartilha Técnica produzida pela Câmara Técnica de Conservação e Proteção aos Recursos Naturais (CTRN) dos Comitês das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, no Estado de São Paulo, trabalha com esse mesmo entendimento e define dois tipos de nascentes: a concentrada, ou olho d’água, e a espraiada, ou difusa (em outros documentos também denominada de vereda):
“Entende-se por nascente o afloramento do lençol freático, que vai dar origem a uma fonte de água de acúmulo (represa), ou cursos d’água (regatos, ribeirões e rios).
As nascentes localizam-se em encostas ou depressões do terreno ou ainda no nível de base representado pelo curso d’água local; podem ser perenes (de fluxo contínuo), temporárias (de fluxo apenas na estação chuvosa) e efêmeras (surgem durante a chuva, permanecendo por apenas alguns dias ou horas).
Pode-se, ainda, dividir as nascentes em dois tipos quanto à sua formação. Segundo Linsley e Franzini (1978), quando a descarga de um aqüífero concentra-se em uma pequena área localizada, tem-se a nascente ou olho d’água.
.………………………………………………….
Por outro lado, se quando a superfície freática ou um aqüífero artesiano interceptar a superfície do terreno e o escoamento for espraiado numa área o afloramento tenderá a ser difuso formando um grande número de pequenas nascentes por todo o terreno, originando as veredas.
Consideradas essas questões conceituais, percebe-se que o maior desafio técnico de profissionais da área, quando chamados a decidir sobre o caráter da presença de água livre ou de umedecimento na superfície de algum terreno, está em diagnosticar se essa água corresponde a uma manifestação da água subterrânea em superfície, ou não.
Vale a pena chamar a atenção para duas situações que normalmente confundem os observadores e os têm muitas vezes levado a equivocadamente as caracterizar como nascentes, com decorrente aplicação das disposições legais de uma APP, quando efetivamente não se trata de uma nascente.
A primeira refere-se a terrenos localmente de topografia plana ou bastante suave, com dificuldade natural de escoamento superficial de águas de chuva. Há nessas situações a possibilidade de formação de uma camada sub-superficial de argilas hidromórficas que, por sua grande impermeabilidade, dificultam a infiltração e proporcionam a sustentação de uma camada superficial saturada ou úmida, especialmente em períodos chuvosos. São situações que sugerem, erroneamente, uma classificação como nascente difusa. Um outro caso controverso diz respeito a olhos d’água intermitentes originados de águas de infiltração que, ao atravessar a zona superior do solo (zona de aeração) encontram obstáculos com menor permeabilidade ou mesmo impermeáveis, decorrentes da existência de variações geológicas internas horizontais ou sub-horizontais (uma lente argilosa, por exemplo, ou algum tipo de estrutura). Nessas condições essas águas de infiltração podem resultar na formação de “lençóis suspensos” ou “empoleirados” e acabam aflorando à superfície de um terreno declivoso antes de atingir o lençol freático propriamente dito. Uma situação que, pelas definições conceituais estabelecidas, também não pode ser caracterizada como uma nascente, ainda que sugira cuidados especiais de proteção.
Percebe-se do quadro descrito que a melhor e indispensável ferramenta para o exame de nascentes é o bom conhecimento da geologia e da hidrogeologia da região investigada. A natural não aplicação nesses casos, por fatores financeiros ou outros quaisquer, de investigações apoiadas em sondagens diretas e indiretas reforçam a importância essencial dessa forte base de conhecimentos geológicos.

Geól. Álvaro Rodrigues dos Santos (santosalvaro@uol.com.br)
Ex-Diretor de Planejamento e Gestão do IPT e Ex-Diretor da Divisão de Geologia
Titulação: Pesquisador V Sênior pelo IPT
Autor dos livros “Geologia de Engenharia: Conceitos, Método e Prática”, “A Grande Barreira da Serra do Mar”, “Cubatão” e “Diálogos Geológicos”
Consultor em Geologia de Engenharia, Geotecnia e Meio Ambiente
EcoDebate, 21/07/2009

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Estruturas de Contenção

Material de Apoio - Estruturas de Contenção

IC - 523 - Prof. Dr. Persio Leister de Almeida Barros

Arquivos:
- Programa da Disciplina
- Arquivos de Apoio Compactados (.rar) (*) (**)
- Aula 01
- Aula 02
- Aula 03

Links:
- Maccaferri: Downloads de softwares, Manuais técnicos, Catálogos, entre outros (área de Downloads)
- Material de apoio: Profa. Denise M. S. Gerscovich: Empuxos de terra / Estruturas de contenção
- Vídeos de apoio: Lateral Earth pressure Theories & Retaining Walls (Para acesso a todo o conteúdo do canal, visite o link: Geotecnia e Fundações - You Tube)

Obs.:
(*) Para descompressão de arquivos do tipo .rar, instale o programa
WinRAR na versão adequada de seu sistema operacional;
(**) Arquivos hospedados no
RapidShare, para download clique em FREE USER, espere o link do arquivo abrir e clique no botão download.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Índice de Suporte Califórnia (CBR):







A capacidade de suporte de um solo compactado pode ser medida através do método do índice de suporte, que fornece o “Índice de Suporte Califórnia - ISC” (California Bearing Ratio - CBR), idealizada pelo engenheiro O. J. Porter, no estado da Califórnia - USA.

Trata-se de um método de ensaio empírico, adotado por grande parcela de órgãos rodoviários, no Brasil e no mundo. O objetivo do ensaio é determinar: O índice de suporte Califórnia (CBR) e a expansão (E).

O ensaio CBR consiste na determinação da relação entre a pressão necessária para produzir uma penetração de um pistão num corpo de prova de solo, e a pressão necessária para produzir a mesma penetração numa mistura padrão de brita estabilizada granulometricamente. Essa relação é expressa em porcentagem. O ensaio pode ser realizado de duas formas: Moldando-se um corpo de prova com teor de umidade próximo ao ótimo (determinado previamente em ensaio de compactação); Moldando-se corpos de prova para o ensaio de compactação (em teores de umidade crescentes), com posterior ensaio de penetração desses mesmos corpos de prova, obtendo-se simultaneamente os parâmetros de compactação e os valores de CBR.

O ensaio do Índice de Suporte Califórnia foi padronizado no Brasil pela ABNT: NBR 9895/87.

Na Tabela 1 são apresentadas as cargas unitárias padrões relacionadas com as respectivas profundidades de penetração. O CBR (carga unitária de ensaio / carga unitária padrão) é em geral baseado na relação de cargas obtidas para a penetração de 2,5 mm do pistão na amostra. Entretanto, se a relação referente à penetração de 5 mm for maior, este será o número adotado para o CBR. Na Tabela 2 é correlacionada a classificação do solo, segundo os sistemas unificado e AASHTO, com o número de CBR.

A capacidade de suporte de um solo compactado pode ser medida através do método do índice de suporte, que fornece o “Índice de Suporte Califórnia - ISC” (California Bearing Ratio - CBR), idealizada pelo engenheiro O. J. Porter, no estado da Califórnia - USA.

Trata-se de um método de ensaio empírico, adotado por grande parcela de órgãos rodoviários, no Brasil e no mundo. O objetivo do ensaio é determinar: O índice de suporte Califórnia (CBR) e a expansão (E).

O ensaio CBR consiste na determinação da relação entre a pressão necessária para produzir uma penetração de um pistão num corpo de prova de solo, e a pressão necessária para produzir a mesma penetração numa mistura padrão de brita estabilizada granulometricamente. Essa relação é expressa em porcentagem. O ensaio pode ser realizado de duas formas: Moldando-se um corpo de prova com teor de umidade próximo ao ótimo (determinado previamente em ensaio de compactação); Moldando-se corpos de prova para o ensaio de compactação (em teores de umidade crescentes), com posterior ensaio de penetração desses mesmos corpos de prova, obtendo-se simultaneamente os parâmetros de compactação e os valores de CBR.

O ensaio do Índice de Suporte Califórnia foi padronizado no Brasil pela ABNT: NBR 9895/87.

Na Tabela 1 são apresentadas as cargas unitárias padrões relacionadas com as respectivas profundidades de penetração. O CBR (carga unitária de ensaio / carga unitária padrão) é em geral baseado na relação de cargas obtidas para a penetração de 2,5 mm do pistão na amostra. Entretanto, se a relação referente à penetração de 5 mm for maior, este será o número adotado para o CBR. Na Tabela 2 é correlacionada a classificação do solo, segundo os sistemas unificado e AASHTO, com o número de CBR.

Ensaio de compactação

Ensaio de Compactação – Proctor Normal (Intermediário) e Modificado.

Segundo Barros (1997), vários tipos de obras em solos, tais como construções de estradas de rodagem, barragens, muros de arrimo e aeroporto exigem movimentos de terra (terraplenagem) constituídos por cortes e aterros executado pelo homem. Os solos destinados aos aterros deverão ser, invariavelmente, compactados.

A COMPACTAÇÃO do solo é desejável por 3 razões primordiais:

1 – Diminuir a compressibilidade do solo, a fim de evitar recalques excessivos.

2 – Aumentar a resistência ao cisalhamento.

3 – Diminuir a permeabilidade

A compactação de um solo é a sua densificação por meio de equipamento mecânico, geralmente um rolo compactador, embora, em alguns casos, como em pequenas valetas, até soquetes manuais possam ser empregados.

Um solo, quando transportado e depositado para a construção de um aterro, fica num estado relativamente fofo e heterogêneo e, portanto, além de pouco resistente e muito deformável, apresenta comportamento diferente de local para local. A compactação tem em vista estes dois aspectos: aumentar a intimidade de contato entre os grãos e tornar o aterro mais homogêneo. O aumento da densidade ou redução do índice de vazios é desejável não por si, mas porque diversas propriedades de solo melhoram com isto (PINTO, 2002).

A compactação é empregada em diversas obras de engenharia, como os aterros para diversas utilidades, as camadas constitutivas dos pavimentos, a construção de barragens de terra, preenchimento com terra do espaço atrás de muros de arrimo e preenchimento das inúmeras valetas que se abrem diariamente nas ruas das cidades. O tipo de obra / solo disponível vão ditar o processo de compactação a ser empregado, a umidade em que o solo deve se encontrar na ocasião e a densidade a ser atingida, tendo como objetivos reduzir futuros recalques, aumentar a rigidez e a resistência do solo, reduzir a permeabilidade, etc.

O inicio da técnica de compactação é creditada ao engenheiro norte americano Proctor que, em 1933, publicou suas observações sobre compactação de aterros, mostrando que, aplicando-se certa energia de compactação, a massa específica resultante é função da umidade em que o solo estiver. Quando se compacta com umidade baixa, o atrito entre as partículas é muito alto e não se consegue uma significativa redução de vazios. Para umidades mais elevadas, a água provoca certo efeito de lubrificação entre as partículas, que deslizam entre si, acomodando-se num arranjo mais compacto.

Na compactação, as quantidades de partículas e de água permanecem constantes; o aumento da massa especifica corresponde à eliminação de ar dos vazios. A saída do ar é facilitada porque, quando a umidade não é muito elevada, o ar se encontra em forma de canalículos intercomunicados. A redução do atrito pela água e os canalículos permitem uma massa específica maior quando o teor de umidade é maior. A partir de certo teor de umidade, entretanto, a compactação não consegue mais expulsar o ar dos vazios, pois o grau de saturação já é elevado e o ar está ocluso. Há, portanto para a energia aplicada, certo de teor de umidade denominado umidade ótima, que conduz a massa especifica seca máxima.

Dos trabalhos de Proctor surgiu o Ensaio de Compactação, universalmente padronizado, que é mais conhecido como ensaio de Proctor. O ensaio de Proctor foi padronizado no Brasil pela ABNT: NBR 7.182/86.

Os ensaios de Proctor Normal e Proctor Modificado se enquadram na categoria da compactação dinâmica, e são comercialmente, os de uso mais comum em laboratórios de solos.

No controle da compactação em campo é comum o emprego das seguintes técnicas: Fiscalização do número de passadas do equipamento de compactação, da espessura da camada e da umidade. Também é realizada a observação cuidadosa do produto final, isto é, o grau de compactação, o desvio de umidade e o índice de vazios da camada compactada. Tudo isso baseado nos resultados dos ensaios de laboratório.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Técnicas de construção civil no início de uma obra de engenharia

Observando as inúmeras dúvidas vividas no início de uma obra de engenharia (etapa que inclui a investigação geotécnica do terreno - SONDAGEM) a equipe da Helix Engenharia resolveu disponibilizar o material de autoria do Prof. José Antônio de Milito, para melhor informar e evitar possíveis dificuldades durante tal período.

Sumário:

0 PREFÁCIO

1 ESTUDOS PRELIMINARES
1.1 Estudo com o cliente ... 2
1.2.Exame local do terreno ... 4
1.3 Limpeza do terreno ... 5
1.4 Levantamento topográfico de lotes urbanos ... 5
1.5 Nivelamento ...7

2 TRABALHOS PRELIMINARES
2.1 Terraplenagem ... 15
2.2 Instalação da obra ... 17
2.3 Locação da obra ...20
2.4 Traçado ...22
2.4.1 Traçado de ângulos retos e paralelas ...22
2.4.2 Traçado de curvas ...23
2.4.3 Locação de estacas ...25
2.4.4 Locação da fôrma de fundação ...26

3 FUNDAÇÕES
3.1 Sondagem ...30
3.2 Escolha de fundações ...35
3.3 Fundação direta ou rasa ...37
3.4 Fundação indireta ou profunda ...43
3.5 Impermeabilização ...51
3.6 Drenos ...55


...

ANEXOS
Ferramentas ...279
EPI - Equipamentos de proteção individual ...281
Pregos na escala 1:1 ...282
Tabelas para obras em concreto armado ...285
Tabelas de pesos específicos de materiais usuais ...288
Tabelas para caibros e terças ...292
Referências Bibliográficas ...295

Para conteúdo integral do material: ftp://ftp-acd.puc-campinas.edu.br/pub/professores/ceatec/milito/

Créditos: Prof. José Antônio de Milito

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Matéria sobre Investigação Geotécnica no Correio Popular



Investigação geotécnica evita problemas estruturais

Sheila Vieira / Correio Popular
Publicada em 24/07/2008

Fonte: RAC

"A cada 10 obras residenciais, em menos de três casos os proprietários se preocupam com a sondagem do solo, calcula Douglas Constancio, professor de Geologia Aplicada à Engenharia na Pontifícia Universidade Católica (PUC-Campinas) e engenheiro civil atuante há 32 anos no mercado ..."

"... O engenheiro atualmente trabalha com o filho Lucas Amarante Constancio, na Helix Engenharia, e aconselha que a sondagem deve ser feita pelo arquiteto e engenheiro conforme os projetos arquitetônicos e estruturais. "É recomendado optar por empresas tradicionais com um corpo técnico respeitado e atuante no meio geotécnico e com registro no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), tanto da empresa quanto do profissional" , explica o docente da PUC- Campinas ..."

"... O valor para realizar uma investigação no subsolo por sondagens a percussão em uma obra residencial fica abaixo de 1% do custo total da obra, informa Constancio. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) orienta, por meio da norma NBR 8036, a quantidade de três furos de sondagem para terrenos com área entre 200 e 400 metros quadrados, e pelo menos três perfurações para áreas com 400 a 600 metros quadrados ..."

"... "O número de sondagens deve ser suficiente para fornecer um quadro, o melhor possível, da provável variação das camadas do subsolo do local em estudo" , recomenda o professor de universidade. Nas obras residenciais, a localização dos furos de sondagem deve ocorrer nos locais de maior concentração de carga estrutural informada no projeto estrutural, como caixa de escada, caixa d’água e grandes vãos ..."

" ... Constancio explica que, em virtude da grande variação de solo em Campinas, não há como definir um subsolo padrão, daí a importância da investigação geotécnica para viabilizar ou não a implantação de um empreendimento em determinada área. Na verdade, não há um tipo de solo mais adequado, mas sim uma fundação mais adequada ao local da residência ..."

"... Conforme o docente, as areias compactas a muito compactas e argilas rijas a duras representam solos com maior capacidade de suporte de carga e menos susceptíveis a "grandes" deformações. Em contrapartida, as argilas moles e areias fofas representam solos "menos resistentes" e com menor capacidade de suporte de carga e mais susceptíveis a "grandes" deformações ..."

Essa foi mais uma matéria com a participação dos profissionais da Helix Engenharia sobre Investigação Geotécnica, confira o conteúdo na íntegra nos links abaixo:

http://www.cpopular.com.br/
http://www.cpopular.com.br/classificados/2008/07/24/materia_cls_231825.asp

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Vídeos sobre sondagem a percussão

Vídeos comentando vários tópicos sobre sondagem a percussão:

Explicação enviada pelo Professor Ronaldo da Silva Ferreira:

"O vídeo (dvd) Sondagem a Percussão SPT é um material de estudo, com compromisso com a aprendizagem. Por este motivo ele difere em muito de um documentário. É um material didático. Por isso ele foi distribuído gratuitamente para mais de 80 cursos de Engenharia Civil em todo o Brasil e também no exterior, e continua disponível para doação institucional. A iniciativa de colocá-lo no YouTube foi bem-vinda, no entanto deverá ser entendida como apenas uma demonstração do material e de seu potencial para ser usado como ferramenta pedagógica. Maiores informações sobre a doação está na página http://geotecnia.ufsc.br/portugues/novidades/index.html>. Nesta mesma página também está a lista de contatos geotécnicos no Brasil que já receberam o vídeo (dvd) por doação."

Parte 1:


Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=eOZwDLGa0fA
Parte 3: http://www.youtube.com/watch?v=3Gdt2XkjUSw

Créditos:
Professor Ronaldo da Silva Ferreira - Geotecnia - UFSC

Obs.:
Para mais vídeos sobre sondagem a percussão e acompanhamento do processo passo a passo: http://www.youtube.com/view_play_list?p=26C0D38D0BAD7F75 (Conteúdo produzido e editado pela equipe da Helix Engenharia)

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Dicas de geotecnia / fundações para iniciantes

Geotecnia / fundações para iniciantes:

Todas as dicas foram tiradas do site: http://www.ebanataw.com.br/roberto/mapageral.php
Autor: ROBERTO MASSARU WATANABE

FUNDAÇÕES, ESCAVAÇÕES E OBRAS DE TERRA:
- O que é uma FUNDAÇÃO?
-
Quais são os tipos mais comuns de fundações?
-
A escolha do tipo de fundação ocorre em função do tipo de edificação (se é casa, prédio, ponte, etc.) e do tipo de solo onde a obra vai ser construída
-
Saiba o que é um Perfil de Sondagem
-
Veja quanto um solo costuma "aguentar"
-
Veja quanto "aguenta" uma sapata corrida
-
Veja quanto pesa uma casa
- Veja quanto "aguenta" uma estaca
-
Veja como é feita a fundação em locais com lençol freático raso
-
Veja quais são os efeitos mais comuns de um Rebaixamento do Lençol Freático
-
Veja como são escavados os túneis subterrâneos debaixo de rios e mares

PATOLOGIAS DAS EDIFICAÇÕES:
- Trincas

PERCOLAÇÃO:
- Veja como a água caminha dentro do terreno
-
Veja como a água sai de dentro do terreno
-
Veja quando começa o perigo
-
Veja como se rompe um talude natural
-
Veja como se rompe um talude artificial
-
Veja alguns tipos de soluções preventivas
-
Veja como funcionam as canaletas
-
Veja como funcionam os tubos de drenagem
-
Veja como funcionam os tirantes protendidos
-
Veja como funcionam os muros de arrimo

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Hidrogeologia - CETESB

Hidrogeologia - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB - http://www.cetesb.sp.gov.br/

No portal da CETESB foram disponibilizados alguns itens (arquivos em pdf zipado) sobre Noções e Conceitos de Hidrogeologia:

- Noções e Definições em Hidrogeologia (arquivo em pdf zipado)
- Províncias Hidrogeológicas do Brasil (arquivo em pdf zipado)

Vale a pena conferir!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Águas Subterrâneas - Dr. Robert W. Cleary


Clean Environment Brasil e Princeton Groundwater Inc. disponibilizam para distribuição gratuita, com autorização da ABRH, conteúdo integral de importante texto científico do Dr. Robert W. Cleary.

O material é um dos poucos disponíveis em língua portuguesa sobre Águas Subterrâneas, sendo utilizado há quase duas décadas em programas de graduação e pós-graduação no Brasil.

O Dr. Robert W. Cleary é um dos mais renomados acadêmicos de águas subterrâneas do mundo. Dr. Cleary é Ph.D em engenharia química. Foi professor da Princeton University de 1972 a 1979 e do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo de 1980 a 1992. Atualmente é o principal instrutor dos curso de Hidrologia & Remediação e VisualMODFLOW da Princeton Groundwater e da National Ground Water Association , ambas nos Estados Unidos, além de ser professor adjunto do programa de águas subterrâneas da Universidade de Waterloo no Canadá.

Durante os anos que lecionou no Brasil, o Dr. Cleary escreveu o capítulo "Águas Subterrâneas" no livro Engenharia Hidrológica, publicado em 1989 pela Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH). Este texto é um dos poucos materiais disponíveis em Língua Portuguesa sobre o tema e é utilizado há quase duas décadas em vários programas de graduação e pós-graduação no Brasil.

Em função da tiragem limitada da publicação da ABRH em 1989, em edição única, a disponibilidade deste texto nos dias de hoje era bastante restrita. Entendendo a contribuição e relevância que este capítulo do Dr. Cleary representa para estudantes e profissionais de águas subterrâneas, a Clean Environment Brasil (http://www.clean.com.br/) e a Princeton Groundwater Inc. (http://www.princeton-groundwater.com/) disponibilizam para distribuição gratuita, com autorização da ABRH, o conteúdo integral deste texto científico em formato eletrônico.

O capítulo “Aguas Subterrâneas” do Dr. Robert Cleary está disponível, gratuitamente, para download nos links abaixo. Este material pode ser distribuido livremente, desde que mencionada a fonte e nome do autor.

Faça o download deste excelente material acadêmico e bom estudo!

Capítulo completo (Formato PDF, 39MB)
http://www.clean.com.br/cleary.pdf
Download do Adobe Reader (necessário para leitura)
http://www.adobe.com/products/acrobat/readstep2.html

Instruções para Download:
1. Por se tratar de um arquivo de quase 40MB, recomendamos o download através de uma conexão de banda larga.
2. Clique no link (http://www.clean.com.br/cleary.pdf) ou digite-o no seu navegador da internet (Internet Explore, Firefox, Mozilla, Zafari, etc) e aguarde o download. O tempo do download pode variar de 1min ou mais, dependendo da velocidade da sua conexão.
3. Durante o download, a visualização do capítulo pode sofrer alterações em função da versão do seu navegador.
4. Salve o arquivo no seu computador.
5. Utilize o Acrobat Reader (http://www.adobe.com/products/acrobat/readstep2.html) para visualizar o conteúdo do arquivo. Caso você não tenha o Acrobat Reader instalado, utilize o link acima para fazer o download gratuito do programa.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Avaliação das Propriedades Físicas e Condutividade Hidráulica de Solos Contaminados por Derivados de Petróleo





Artigo publicado por um membro do corpo técnico da empresa Helix Engenharia e Geotecnia Ltda:

Constancio, M. A.


RESUMO - O solo durante muito tempo foi considerado um receptor ilimitado de substâncias nocivas descartáveis como o lixo doméstico e resíduos industriais, com base em seu suposto potencial de autodepuração. Levando-se em consideração a preservação do Meio Ambiente este trabalho visa analisar os efeitos da poluição no solo, avaliando as propriedades físicas e a condutividade hidráulica dos mesmos, através da análise do coeficiente de permeabilidade (k), segundo a Lei de Darcy para regime de fluxo laminar de um solo, e compara esses parâmetros obtidos em solos “sãos”, com os obtidos em solos contaminados por derivados de petróleo, em específico, o óleo diesel. Os solos ensaiados apresentam diferentes granulometrias, sendo um predominantemente arenoso, um siltoso e um argiloso. As amostras coletadas foram avaliadas quimicamente para a obtenção de parâmetros de contaminação ...

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Livro: Fundações e Contenções de Edifícios: qualidade total na gestão do projeto e execução


Livro: Fundações e Contenções de Edifícios: qualidade total na gestão do projeto e execução
Número de páginas: 222
Autor(es) : Ivan Joppert Jr.
Edição : 1ª edição
Referência : 02.08.1335
Formato : 21 x 28 cm
ISBN : 978-85-7266-177-5
Editora PINI

O sucesso de uma obra de fundações e contenções depende de três fatores: Projeto, Materiais e Execução. Torna-se, portanto, muito importante conhecer os itens que devem ser controlados em cada uma dessas etapas, para que a obra não apresente patologias como deformações e até mesmo rupturas durante e após a sua conclusão.

Qualquer erro nessa importante etapa da obra terá como consequências a necessidade da execução de reforços e recuperação estruturais que geram, invariavelmente, custos diretos e indiretos elevadíssimos, desde a contratação de mão-de-obra especializada até ações judiciais de caráter imensurável.

O livro fornece informações riquíssimas a respeito do tema e ainda apresenta tabelas extremamente práticas como a do exemplo postado acima. Esse livro merece a atenção de todo o meio geotécnico.

terça-feira, 31 de julho de 2007

Estabilidade de Taludes Naturais e de Escavação



Livro: Estabilidade de Taludes Naturais e de Escavação
Autor(a): Guido Guidicini, Carlos Manoel Nieble
Editora: Edgard Blücher
ISBN: 8521201869
Nº de páginas: 216
Formato: 16x23cm
Encadernação: Brochura
2ª edição, 1984; 4ª reimpressão, 2006

Este livro trata, basicamente, do estudo e da análise de estabilidade de taludes em encostas naturais e em paredes de escavações em solo ou rocha. Os taludes de maciços compactados, tais como os de barragens de terra, enrocamento, aterros para rodovias, ferrovias etc., por envolverem métodos de projeto e técnicas de construção especiais, não foram considerados neste trabalho.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

TENDÊNCIAS/DEBATES - Os acidentes na engenharia brasileira

São Paulo, sexta-feira, 19 de janeiro de 2007
TENDÊNCIAS/DEBATES
Os acidentes na engenharia brasileira
ALBERTO SAYÃO

Não há obra 100% segura. A questão é: qual o nível de risco aceitável? Quanto a sociedade aceita arriscar para economizar recursos?

NAS DUAS primeiras semanas de 2007, o país vivenciou acidentes com conseqüências trágicas que marcam a engenharia nacional: escorregamentos na região serrana do Rio de Janeiro, ruptura de barragem de rejeitos em Minas Gerais e desabamento na linha 4 do metrô de São Paulo. A chuva tem sido apontada como a causa dessas tragédias por administradores, políticos e outros entrevistados. Rapidamente, especialistas disseram que não é tão simples assim. As causas são mais complexas e precisam ser discutidas abertamente.
Algumas questões têm sido recorrentes. A capacidade dos engenheiros brasileiros para enfrentar as chuvas, tão usuais nesta época, tem sido questionada. A boa engenharia considera sempre os efeitos da chuva, da água ou da saturação dos terrenos. Obras próximas a um rio ou sob ele são perfeitamente possíveis. Exigem maiores cuidados e conhecimentos, mas a chuva não pode ser a culpada.
Outra questão freqüente: as obras atuais são seguras? Não há obra 100% segura. Obras de engenharia sempre trazem algum risco. Porém, para reduzir o grau de risco, o custo da obra aumenta. Como, aliás, ocorre na medicina ou na aviação, por exemplo. A questão, então, é: qual o nível de risco aceitável? Quanto a sociedade aceita arriscar para economizar recursos?
Ninguém quer voar em um avião velho ou ser operado por um médico qualquer. Mas, nas obras de engenharia, já não é usual gastar o necessário para minimizar os riscos. Ao contrário, faz-se economia em investigações, ensaios, projetos, consultoria, instrumentação e fiscalização. Tudo se resume ao melhor balanceamento entre riscos e custos.
Outra pergunta usual: os acidentes mencionados poderiam ter sido evitados? Tecnicamente, sim. Num acidente, há duas alternativas: ou houve falha técnica (projeto, construção, fiscalização) ou a obra foi concebida com um nível de risco inadequado.
Outra questão: as obras de engenharia têm sido atualmente contratadas por preço "fechado","turn key" ou por PPPs (parcerias público-privadas). São modalidades adequadas? A resposta é sujeita a debates. Em muitos desses contratos, o projeto, a execução, o monitoramento e a fiscalização da obra não são necessariamente independentes, pois podem estar ligados a um mesmo grupo. Apesar de terem vantagens de prazo e custo, essas modalidades reduzem, em tese, as atividades de verificação, questionamento e reparo de eventuais falhas.
A prática das licitações vem também mudando. Muitas estipulam um valor máximo ou são decididas pelo menor preço. Mas nem sempre o "menor preço" significa o "melhor preço", pois pode resultar em redução da qualidade e aumento do risco.
Infelizmente, isso tem trazido uma desvalorização gradual da engenharia no país. O resultado é a extinção de laboratórios técnicos, o desmembramento das empresas de projeto, a fragilização da consultoria, o desprezo pelas universidades e o desmonte das equipes técnicas dos órgãos governamentais no Brasil. Projeto, consultoria e investigação têm custos irrelevantes quando comparados com o custo total das obras e são decisivos para a otimização dos investimentos.
Por outro lado, as seguradoras vêm se tornando cada vez mais importantes. Um dos principais pontos de discussão passou a ser o valor do seguro. Especialistas na avaliação dos riscos envolvidos em uma obra são mais valorizados do que engenheiros.
Os recentes acidentes têm alguma ligação com tudo isso? A barragem que enlameou Minas e Rio pode ser um exemplo. A barragem estava pronta: teriam sido necessárias mais inspeções, mais investigações, mais consultoria, mais instrumentação para evitar a catástrofe ambiental? E no metrô, que estava em estágio avançado da construção, algo poderia ter sido feito para evitar a tragédia?
E no caso dos escorregamentos recentes nas encostas da região serrana do Rio, os administradores locais foram previdentes? Um encontro técnico, em final de novembro, foi realizado pela ABMS em Friburgo, e vários problemas e soluções para as encostas da região foram debatidos durante dois dias. Todos os prefeitos e secretários de obra da região foram convidados com antecedência. No entanto, somente o secretário do município de Cantagalo compareceu e participou. É mais fácil culpar a chuva...
Esses problemas têm sido discutidos em congressos entre os especialistas geotécnicos do país. Mas a responsabilidade passa, também, pelo poder público, que precisa atuar mais ativamente para o aperfeiçoamento das licitações e contratações. E para o resgate da valorização dos profissionais da nossa engenharia, a qual já foi motivo de orgulho e ainda é reconhecida e exaltada no exterior.
O Brasil tem capacitação técnica e tecnológica que em nada fica a dever a nenhum país. Isso não significa que acidentes deixarão de ocorrer. Significa que, dadas as devidas condições, a engenharia pode e deve minimizar a freqüência e as conseqüências desses acidentes. A sociedade aguarda respostas, explicações e ações que virão com os laudos técnicos sobre os acidentes. Mas não pode ficar temendo a chuva ou os detalhes da geologia.

ALBERTO SAYÃO, engenheiro, doutor em engenharia civil pela University of British Columbia (Canadá), é professor da PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) e presidente da ABMS (Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica).
abms@ipt.br

Frei Galvão - Patrono dos Profissionais da Construção Civil


Com a canonização de Frei Galvão, o primeiro religioso brasileiro a alcançar tal condição perante o Vaticano, o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo (Crea-SP) decidiu, por unanimidade em Plenário, instituir como Dia dos Profissionais da Construção Civil a mesma data em que se comemora o Dia da Construção Civil, 25 de outubro, em homenagem ao frei franciscano nascido em Guaratinguetá (SP), considerado desde o ano 2000 o Patrono da Construção Civil.
A postagem visa ressaltar um aspecto da vida do religioso até certo ponto desconhecido do grande público, até mesmo entre os próprios profissionais da área tecnológica, ou seja, suas habilidades de "arquiteto, engenheiro, mestre de obras e pedreiro". As informações que seguem foram compiladas de livros publicados pela Irmã Célia B. Cadorin, a maior conhecedora do assunto no Brasil e no mundo, e por outra estudiosa, Irmã Maristela. Ambas as obras se encontram à disposição dos interessados no Mosteiro da Luz - Av. Tiradentes, 676 - Luz - São Paulo/SP.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Deslizamento de talude em Congonhas

Parece mentira mas ...

O talude da cabeceira da pista principal do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, sofreu um deslizamento de terra por volta 17h50 desta segunda-feira (23/07/2007).
Veja a reportagem na íntegra:
Clique no link abaixo (assista ao vídeo) para saber mais sobre deslizamento de taludes:

Manual de Especificações e Procedimentos da ABEF

Dica!!!
O Manual ABEF (Associação Brasileira de Empresas de Engenharia de Fundações e Geotecnia) se constitui num verdadeiro Código Prático, o qual abarca todos os principais serviços prestados pela empresas executoras de fundação e geotecnia, contemplando os seguintes aspectos:

a) Documentação técnica para execução e controle;
b) Especificações para recebimento e armazenamento de materiais;
c) Especificações, tipos, quantidade e manutenção dos equipamentos;
d) Quantificação e qualificação das equipes;
e) Procedimentos executivos e formas de avaliar os serviços;
f) Usos de equipamentos de segurança.


Confira no link abaixo:

MANUAL DE SONDAGEM

Outra referência importante (que não contempla somente a sondagem a percussão) para as empresas executoras de sondagem é o:

MANUAL DE SONDAGEM
Antigo Boletim nº 3 - Revisado - 4ª edição, 73 pág.

Este Manual tem por objetivo orientar a execução da maior parte das atividades rotineiras relacionadas às sondagens geológico-geotécnicas. Tendo um formato genérico, é imprescindível que, na sua utilização, prevaleça sempre o julgamento criterioso de sua aplicabilidade, total ou parcial, de maneira a se tornar adequado às inúmeras situações e objetivos de uma investigação geológico-geotécnica específica.

Conteúdo:
Apresentação
Introdução
1- Sondagem a trado
2- Poço e trincheira de inspeção em solo
3- Sondagem a percussão
4- Ensaios de permeabilidade em solo
5- Sondagem rotativa
6- Ensaios de perda d´água sob pressão
7- Amostragem integral
8- Sondagem (perfuração) a rotopercussão
9- Outros equipamentos
10- Sugestão de critérios para medição
11- Sugestão para montagem de planilhas de preços para serviços de sondagens
12- Bibliografia
13- Figuras
14- Modelos de Boletins e Perfis


Para adquirir o manual visite os links abaixo:
http://www.abge.com.br/ - ABGE
http://www.abge.com.br/boletins.htm

Determinação da Permeabilidade dos Solos "In situ"

As empresas que realizam ENSAIOS DE PERMEABILIDADE EM SOLOS devem seguir o:

BOLETIM Nº 04 - 1996 da ABGE - Associação Brasileira de Geologia de Engenharia
ENSAIOS DE PERMEABILIDADE EM SOLOS - Orientações para sua execução no campo - 3ª edição, 35 pág.

Conteúdo:
1- Introdução/orientações
2- Os tipos de ensaios e sua programação
3- A prática dos Ensaios
4- Cálculos do coeficiente de permeabilidade


Para adquirir o boletim visite os links abaixo:
http://www.abge.com.br/ - ABGE
http://www.abge.com.br/boletins.htm

Visite também a seção de livros da ABGE:
http://www.abge.com.br/livros.htm

sábado, 21 de julho de 2007

Fundações Especiais - Fundesp

A Empresa Fundesp - Fundações Especiais, disponibilizou em seu site inúmeras informações técnicas (animações, guias, detalhes, fotos, etc) sobre várias fundações especiais e soluções geotécnicas:
Estacas escavadas de grande diâmetro
Estacas escavadas embutidas em rocha
Paredes diafragma e estacas barrete
Paredes diafragma pré-moldadas
Estacas hélice contínua
Estacas hélice tipo ômega
Estacas tubulares metálicas
Estacas raiz
Tirantes
Geodrenos
Jet-Grouting
Estacas cravadas com martelo hidráulico
Vale a pena conferir: http://www.fundesp.com.br/

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Guias / Downloads - Stack

A Empresa Stack Engenharia e Fundações Ltda, disponibilizou em seu site duas áreas interessantes (Guias / Donwloads):

Guias
"Através de guias gráficos, procuramos demonstrar para clientes e estudantes nossa metodologia de trabalho. Lembramos que as informações e fotos disponibilizadas são de propriedade da STACK e possuem carater primordialmente ilustrativo."

- Guia de Sondagem a percussão
- Guia de estacas escavadas

Downloads
"Disponibilizamos abaixo as tabelas com características de estacas perfis padrão CSN. A STACK não se responsabiliza pelo uso indevido dos valores fornecidos."

Vale a pena conferir !!!

Dica de Livro - Fundamentos de Engenharia Geotécnica

DICA!!!


Braja M. Das

Este livro oferece uma visão geral das propriedades e da mecânica dos solos, abrangendo também práticas de campo e procedimentos básicos da engenharia geotécnica. Fundamentos de Engenharia Geotécnica foi escrito para cursos introdutórios de mecânica dos solos presentes em quase todas as áreas da Engenharia Civil, e cobre aspectos da mecânica dos solos clássica e moderna, classificação dos solos, ensaios de laboratório, entre outros. Além de explicações claras dos conceitos, a obra traz exercícios, estudos de casos e diversas aplicações reais.

ISBN: 8522105480
Ano de publicação: 2006
Número de páginas: 560

Obs.:
A Revisão técnica desse livro foi feita pelo Professor Pérsio Leister de Almeida Barros - Professor Associado do Departamento de Geotecnia e Transportes, Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP.

Dica de Livro - Patologia das Fundações

DICA!!!

Livro: Patologia das Fundações
Autor(a): Jarbas Milititsky, Nilo Cesar Consoli, Fernando Schnaid
ISBN: 8586238457
Nº de páginas: 208
Formato: 16x23cm
Encadernação: Brochura.

O primeiro Livro Profissional que trata de Problemas, Acidentes e Patologias das Fundações! Fonte de referência e um guia dos cuidados e diretrizes que devem ser adotados para evitar patologias das fundações. Inúmeros case histories ilustram com imagens expressivas as estruturas deterioradas em virtude das falhas nas medidas preconizadas.

Patologia das Fundações organiza as causas de ruína ou desempenho inadequado de forma sistemática, identificando-as em cada etapa: da investigação, do projeto, da execução e fiscalização, e as ligadas a eventos pós-construção e deterioração dos materiais. Em cada etapa enfatizam-se os procedimentos adequados para garantir a qualidade da fundação.

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