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Blog dedicado aos seguintes temas: Geotecnia, Fundações, Geologia, Geotecnia Ambiental, Obras de terra, Investigações geotécnicas em geral, Mecânica dos solos/rochas, Patologias de fundações, Estabilidade de Taludes e Escavações, entre outros.
A capacidade de suporte de um solo compactado pode ser medida através do método do índice de suporte, que fornece o “Índice de Suporte Califórnia - ISC” (California Bearing Ratio - CBR), idealizada pelo engenheiro O. J. Porter, no estado da Califórnia - USA.
Trata-se de um método de ensaio empírico, adotado por grande parcela de órgãos rodoviários, no Brasil e no mundo. O objetivo do ensaio é determinar: O índice de suporte Califórnia (CBR) e a expansão (E).
O ensaio CBR consiste na determinação da relação entre a pressão necessária para produzir uma penetração de um pistão num corpo de prova de solo, e a pressão necessária para produzir a mesma penetração numa mistura padrão de brita estabilizada granulometricamente. Essa relação é expressa
O ensaio do Índice de Suporte Califórnia foi padronizado no Brasil pela ABNT: NBR 9895/87.
Na Tabela 1 são apresentadas as cargas unitárias padrões relacionadas com as respectivas profundidades de penetração. O CBR (carga unitária de ensaio / carga unitária padrão) é em geral baseado na relação de cargas obtidas para a penetração de
A capacidade de suporte de um solo compactado pode ser medida através do método do índice de suporte, que fornece o “Índice de Suporte Califórnia - ISC” (California Bearing Ratio - CBR), idealizada pelo engenheiro O. J. Porter, no estado da Califórnia - USA.
Trata-se de um método de ensaio empírico, adotado por grande parcela de órgãos rodoviários, no Brasil e no mundo. O objetivo do ensaio é determinar: O índice de suporte Califórnia (CBR) e a expansão (E).
O ensaio CBR consiste na determinação da relação entre a pressão necessária para produzir uma penetração de um pistão num corpo de prova de solo, e a pressão necessária para produzir a mesma penetração numa mistura padrão de brita estabilizada granulometricamente. Essa relação é expressa
O ensaio do Índice de Suporte Califórnia foi padronizado no Brasil pela ABNT: NBR 9895/87.
Na Tabela 1 são apresentadas as cargas unitárias padrões relacionadas com as respectivas profundidades de penetração. O CBR (carga unitária de ensaio / carga unitária padrão) é em geral baseado na relação de cargas obtidas para a penetração de
Ensaio de Compactação – Proctor Normal (Intermediário) e Modificado.
Segundo Barros (1997), vários tipos de obras em solos, tais como construções de estradas de rodagem, barragens, muros de arrimo e aeroporto exigem movimentos de terra (terraplenagem) constituídos por cortes e aterros executado pelo homem. Os solos destinados aos aterros deverão ser, invariavelmente, compactados.
A COMPACTAÇÃO do solo é desejável por 3 razões primordiais:
1 – Diminuir a compressibilidade do solo, a fim de evitar recalques excessivos.
2 – Aumentar a resistência ao cisalhamento.
3 – Diminuir a permeabilidade
A compactação de um solo é a sua densificação por meio de equipamento mecânico, geralmente um rolo compactador, embora, em alguns casos, como em pequenas valetas, até soquetes manuais possam ser empregados.
Um solo, quando transportado e depositado para a construção de um aterro, fica num estado relativamente fofo e heterogêneo e, portanto, além de pouco resistente e muito deformável, apresenta comportamento diferente de local para local. A compactação tem em vista estes dois aspectos: aumentar a intimidade de contato entre os grãos e tornar o aterro mais homogêneo. O aumento da densidade ou redução do índice de vazios é desejável não por si, mas porque diversas propriedades de solo melhoram com isto (PINTO, 2002).
A compactação é empregada em diversas obras de engenharia, como os aterros para diversas utilidades, as camadas constitutivas dos pavimentos, a construção de barragens de terra, preenchimento com terra do espaço atrás de muros de arrimo e preenchimento das inúmeras valetas que se abrem diariamente nas ruas das cidades. O tipo de obra / solo disponível vão ditar o processo de compactação a ser empregado, a umidade em que o solo deve se encontrar na ocasião e a densidade a ser atingida, tendo como objetivos reduzir futuros recalques, aumentar a rigidez e a resistência do solo, reduzir a permeabilidade, etc.
O inicio da técnica de compactação é creditada ao engenheiro norte americano Proctor que, em 1933, publicou suas observações sobre compactação de aterros, mostrando que, aplicando-se certa energia de compactação, a massa específica resultante é função da umidade em que o solo estiver. Quando se compacta com umidade baixa, o atrito entre as partículas é muito alto e não se consegue uma significativa redução de vazios. Para umidades mais elevadas, a água provoca certo efeito de lubrificação entre as partículas, que deslizam entre si, acomodando-se num arranjo mais compacto.
Na compactação, as quantidades de partículas e de água permanecem constantes; o aumento da massa especifica corresponde à eliminação de ar dos vazios. A saída do ar é facilitada porque, quando a umidade não é muito elevada, o ar se encontra em forma de canalículos intercomunicados. A redução do atrito pela água e os canalículos permitem uma massa específica maior quando o teor de umidade é maior. A partir de certo teor de umidade, entretanto, a compactação não consegue mais expulsar o ar dos vazios, pois o grau de saturação já é elevado e o ar está ocluso. Há, portanto para a energia aplicada, certo de teor de umidade denominado umidade ótima, que conduz a massa especifica seca máxima.
Dos trabalhos de Proctor surgiu o Ensaio de Compactação, universalmente padronizado, que é mais conhecido como ensaio de Proctor. O ensaio de Proctor foi padronizado no Brasil pela ABNT: NBR 7.182/86.
Os ensaios de Proctor Normal e Proctor Modificado se enquadram na categoria da compactação dinâmica, e são comercialmente, os de uso mais comum em laboratórios de solos.
No controle da compactação em campo é comum o emprego das seguintes técnicas: Fiscalização do número de passadas do equipamento de compactação, da espessura da camada e da umidade. Também é realizada a observação cuidadosa do produto final, isto é, o grau de compactação, o desvio de umidade e o índice de vazios da camada compactada. Tudo isso baseado nos resultados dos ensaios de laboratório.
Fonte: RAC
"A cada 10 obras residenciais, em menos de três casos os proprietários se preocupam com a sondagem do solo, calcula Douglas Constancio, professor de Geologia Aplicada à Engenharia na Pontifícia Universidade Católica (PUC-Campinas) e engenheiro civil atuante há 32 anos no mercado ..."
"... O engenheiro atualmente trabalha com o filho Lucas Amarante Constancio, na Helix Engenharia, e aconselha que a sondagem deve ser feita pelo arquiteto e engenheiro conforme os projetos arquitetônicos e estruturais. "É recomendado optar por empresas tradicionais com um corpo técnico respeitado e atuante no meio geotécnico e com registro no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), tanto da empresa quanto do profissional" , explica o docente da PUC- Campinas ..."
"... O valor para realizar uma investigação no subsolo por sondagens a percussão em uma obra residencial fica abaixo de 1% do custo total da obra, informa Constancio. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) orienta, por meio da norma NBR 8036, a quantidade de três furos de sondagem para terrenos com área entre 200 e 400 metros quadrados, e pelo menos três perfurações para áreas com 400 a 600 metros quadrados ..."
"... "O número de sondagens deve ser suficiente para fornecer um quadro, o melhor possível, da provável variação das camadas do subsolo do local em estudo" , recomenda o professor de universidade. Nas obras residenciais, a localização dos furos de sondagem deve ocorrer nos locais de maior concentração de carga estrutural informada no projeto estrutural, como caixa de escada, caixa d’água e grandes vãos ..."
" ... Constancio explica que, em virtude da grande variação de solo em Campinas, não há como definir um subsolo padrão, daí a importância da investigação geotécnica para viabilizar ou não a implantação de um empreendimento em determinada área. Na verdade, não há um tipo de solo mais adequado, mas sim uma fundação mais adequada ao local da residência ..."
"... Conforme o docente, as areias compactas a muito compactas e argilas rijas a duras representam solos com maior capacidade de suporte de carga e menos susceptíveis a "grandes" deformações. Em contrapartida, as argilas moles e areias fofas representam solos "menos resistentes" e com menor capacidade de suporte de carga e mais susceptíveis a "grandes" deformações ..."
Essa foi mais uma matéria com a participação dos profissionais da Helix Engenharia sobre Investigação Geotécnica, confira o conteúdo na íntegra nos links abaixo:
http://www.cpopular.com.br/